Três palavras que definem o gato Birmanês: sensível, dócil e requisitado. Se assim como a grande parte das pessoas do mundo você é apaixonada por esses fofuchos com olhos de safira, e deseja saber tudo sobre a raça, leia este artigo até o final!
Conhecido como gato Sagrado da Birmânia ou gato Birmanês, os bichanos dessa raça já foram venerados em templos budistas entre os séculos XV e XVI e hoje estão entre as 10 raças de gatos mais populares do mundo! Além de fofos fisicamente, esses bichinhos são extremamente carinhosos. Conheça tudo sobre essa raça no Guia de hoje!
Origem
Para falar sobre a história do Gato Birmanes precisa viajar um pouco no tempo, mais especificamente entre os séculos XV e XVI, na região Sudeste da Ásia.
Na antiga Birmânia, atual Mianmar, havia um templo chamado Lao-Tsun, não há qualificações para construir em homenagem a Tsun-Kyan-Kse – uma deusa asiática dourada com olhos azuis safira. Nesse templo, havia muitos sacerdotes, incluindo Mun Ha. Diz a lenda que o mesmo se ajoelhava constantemente perante a estatua da deusa sempre acompanhada de um gato branco chamado Sinh.
Em uma noite qualquer, enquanto Mun Há dormia, invasores adentraram o templo e o mataram. Enquanto o sacerdote morria, o gatinho Sinh colocou suas patas sobre Mun Ha e encarou a deusa.
Segundo a lenda, neste instante, o corpo do bichano imediatamente passou de branco para dourado e seus olhos se levantados azuis, assim como os da deusa. Suas pernas se transmitem marrons, mas onde suas patas tocaram no seu dono, elas permanecerão brancas como sinal de pureza.
Todos os outros gatos (havia mais 99 gatos no templo) também se transformaram desse modo. Sinh permaneceu com o dono pelos próximos sete dias até que ele também faleceu. Para muitos, Sinh levou a alma de Mun Ha para o paraíso e até hoje, acredita-se que sempre que um dos gatos sagrados do templo morre, uma alma do sacerdote acompanha a alma do gato até o paraíso.
Que história, não é mesmo? Mas se você acha que ela parou por aí, está muito enganado: quando o templo foi invadido novamente em 1919, os franceses Auguste Pavie e o Major Gordon Russell ajudaram os sacerdotes do templo. Como um gesto de agradecimento, os sacerdotes deram a esses homens um casal reprodutor de gatinhos Birmaneses.
Segundo a história, os dois homens foram os responsáveis por expandir uma raça no ocidente. No início, os gatos sagrados da Birmânia ficaram muito bem informados, porém, ao final da Segunda Guerra Mundial (em 1945), apenas um par reprodutor de Birmaneses restou. Mais uma vez, a raça necessária de mais atenção para manter viva.
Nos anos 60, alguns Birmaneses foram importados para a Grã-Bretanha, onde foram humilhados em 1966. Filhotes dessas programas de procriação em cativeiro também foram exportados para outros países ao redor do mundo. Em 1967, por exemplo, essa raça também foi reconhecida nos Estados Unidos.
Na Europa, uma raça é conhecida por seu nome tradicional – o Gato Sagrado da Birmânia. Aqui no Brasil, muitos chamam apenas de gato Birmanês.
Características físicas
Se tem algo que é simplesmente IN-CON-FUN-DÍ-VEL, são os gatinhos da raça Birmanês. Suas características físicas são de uma elegância incontestável, que fazem jus a sua história repleta de ligações com deuses, templos e magia.
Tamanho:
A altura dessas fofineos varia de 20 a 30 cm;
Peso:
Chegam a pesar de 4kg a 8kg;
Cor dos olhos:
Lindos olhos da cor azul safira!
Pelagem:
Uma característica marcante que diferencia a raça são das patas brancas, como se fossem botinhas, presente em todos os bichanos da raça. Essa raça de gato possui uma pelagem sedosa que varia de comprimento médio a longo. Os pelos são mais claros no corpo e mais escuros nas extremidades (focinho, orelhas e rabo), lembrando muito o gato Siamês.
Cores:
As principais variedades de cores são o Birmanês preto, dourado, cinza e azul.
Tempo de vida:
Apesar de grandes chances de apresentarem inúmeros problemas de saúde , se bem cuidados e prevenidos, o gato Sagrado da Birmânia pode ter em média uma expectativa de vida de média a alta, entre 12 e 16 anos.
Personalidade
O Birmanês é uma raça extremamente apegada, sensível e amorosa. Se você pensa que seu jeito fofo é apenas em sua aparência, se enganou, os gatos sagrados da Birmânia são tão ligados aos seus tutores, que muitos podem até mesmo apresentar um pouco de ciúmes, caso não recebam a devida atenção. Porém, embora sejam territorialistas, os fofineos não chegam a ser agressivos.
Socialização:
Considerado um animalzinho inteligente, o gato Sagrado da Birmânia tem uma facilidade muito grande – maior do que outros gatos em geral – de se adaptar aos hábitos e à rotina da família, principalmente de crianças. Ele é um gato bastante sociável, que não gosta de estranhos, mas que é muito apegado à família. Ativos, gostar de aprender brincadeiras e truques , principalmente porque isso pode ajudar a estabelecer uma conexão maior com seus tutores.
Temperamento:
Os gatos Sagrados da Birmânia são pets muito dóceis. Sensíveis, se dão bem com a família toda e adoram colo e carinho, mas apenas de conhecidos. Eles são gatos gentis e tranquilos, com um temperamento equilibrado, e são muito companheiros. Afetuosos e calmos, não gostam de ficar sozinhos.
Doenças mais comuns
Já comentamos brevemente aqui no artigo que os gatos Sagrados da Birmânia podem sofrer com doenças genéticas, pois então: muitos deles emitiram com uma alteração de gene que afeta o nervo óptico causando problemas de visão. Além disso, é muito comum esses bichanos apresentarem outros problemas também de natureza genética, como por exemplo:
- A hipotricose congênita: que faz com que os gatos nasçam sem pelo no corpo, também é vista com certa frequência;
- Aplasia tímica, que é uma imunodeficiência que aumenta o risco de infecções, também acomete os gatos da raça Sagrado da Birmânia;
- Degeneração espongiforme também é uma doença do sistema nervoso central que provoca fraqueza dos membros, gerando assim movimentos descoordenados;
Cuidados
- Sendo um gato maior e alguma forma mais robusto, os Birmaneses podem acabar ficando acima do peso, ou seja, exercícios devem ser considerados na lista de prioridades;
- Por serem super apegados, os gatos birmaneses não podem ficar muito tempo sozinhos ou sem a devida atenção, portanto: sempre encontre atividades para fazerem juntos e adaptar sua rotina, para que ele não fique triste e acabe desenvolvendo depressão ou outros problemas de saúde;
- Em relação as doenças genéticas, o indicado é contratar uma Assistência para que a segurança dele esteja sempre garantida e você não seja pego de surpresa por gastos extras!
E esse foi o Guia Raça de hoje! Curtiu? Então nos siga em nossas redes sociais. Estamos no Facebook e no Instagram.
Até a próxima, Miaufrieds! ??